quinta-feira, 29 de abril de 2010

ESTRESS...?

Estresse: como ele afeta a nossa saúde?

Você sabia que essa reação é importante para a nossa vida? E que, por mais que nos esforcemos, jamais conseguiremos nos livrar dela? Na melhor das hipóteses, aprenderemos a administrá-la ...


1. Qual é a primeira coisa que passa pela sua cabeça ao ouvir a palavra “estresse”? Tensão psicológica e esgotamento físico, certo? E quando você pensa em estresse, vem logo à cabeça a imagem de um executivo do século XXI às voltas com prazos, metas e reuniões, não é verdade? Pois é, para início de conversa, saiba que estresse não é tão ruim quanto as pessoas imaginam.

“O estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. É ele que nos ajuda a lidar com adversidades, a superar obstáculos e a vencer desafios”, ensina a psicóloga Lúcia Novaes Malagris, presidente da Associação Brasileira de Stress (ABS).
E não para por aí. O estresse também não é privilégio da vida moderna. Os homens da caverna
também ficavam estressados quando tinham de caçar algum animal selvagem para o jantar.




Estresse é toda e qualquer resposta fisiológica a agentes externos de natureza física ou psíquica, capazes de perturbar o equilíbrio interno. Essa reação do organismo é conhecida por alguns especialistas como “lutar ou fugir”. “O início do processo de estresse produz alterações fisiológicas no organismo como uma forma de mobilizá-lo para a ação de luta ou, então, para a reação de fuga em relação ao agente estressor”, acrescenta Lúcia.



Assim, o estresse encorajava os nossos antepassados a enfrentar as batalhas do dia a dia. Diante de alguma ameaça real ou imaginária, eles sentiam o coração disparar, os músculos enrijecerem e o corpo transpirar. Essas e outras reações são provocadas pela liberação da adrenalina e do cortisol, hormônios produzidos pelas glândulas suprarrenais. Mas quando a ameaça se dissipava tudo voltava ao normal.




APRENDA A LIDAR


Hoje, as pessoas ficam estressadas porque, a exemplo dos atletas, também têm metas a atingir e obstáculos a superar. Mas se essas metas são inatingíveis e os obstáculos, insuperáveis, podem causar níveis intoleráveis de estresse ao organismo. “Nos anos 1980, lutávamos contra o estresse, como se ele fosse um inimigo a ser combatido. Nos anos 1990, ele virou um aliado e, então, tentamos controlá-lo. De uns anos para cá, o desafio é administrar o estresse. Hoje, sabemos que, se ele ultrapassar o limite do tolerável, teremos consequências desastrosas”, analisa a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (Isma) no Brasil.


Em tese, o estresse encoraja as pessoas a darem o melhor de si em tudo o que fazem: uma competição de atletismo, uma reunião de negócios ou uma prova de Matemática. O problema é quando o estresse torna-se excessivo ou prolongado. Aí sim, alertam os especialistas, ele começa a ser prejudicial à saúde. “Se a produção de cortisol for prolongada, como geralmente acontece em situações de estresse, ela pode debilitar o sistema imunológico. E essa baixa vai tornar o indivíduo mais vulnerável a doenças geneticamente oportunistas, como úlcera, hipertensão e até mesmo câncer”, alerta a psicóloga Marilda Novaes Lipp, presidente do Centro Psicológico do Controle do Estresse (CPCS).


ALIADO OU INIMIGO?

Há exercícios respiratórios e técnicas de relaxamento que ajudam a manter o estresse em um nível suportável. Mas quando ele ameaça fugir do controle, começam a surgir os primeiros sintomas, como perda de sono, falta de apetite e irritabilidade constante, entre outros. Por mais que se tente, ninguém consegue fugir de situações estressantes. Elas surgem a qualquer hora e quando menos se espera: pode ser uma briga no trânsito, uma discussão no trabalho ou uma notícia ruim. Devidamente administrado, o estresse pode se transformar em um importante aliado que aumenta a resistência física e melhora o desempenho profissional.

Mas, o estresse excessivo ou prolongado pode, em médio e longo prazo, afetar os mais diferentes órgãos do corpo humano e provocar diversos tipos de doenças: de asma a hipertensão, de psoríase a úlcera gástrica, de ejaculação precoce a infarto agudo do miocárdio. Um recente estudo realizado na Universidade de Yale, nos EUA, e publicado no site da revista Nature afirma que o estresse pode desencadear, ainda, o surgimento de células cancerígenas.

“Ainda é cedo para se pensar em subgrupos de risco. Mesmo assim, se comprovada, essa teoria sugere que o mecanismo para o surgimento de tumores pode ser menos complexo do que se acreditava anteriormente. Em longo prazo, qualquer informação sobre os fatores envolvidos na gênese de um tumor pode suscitar novas estratégias de prevenção ou terapia”, avalia o oncologista Carlos Gil Ferreira, coordenador do serviço de pesquisa clínica do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para os especialistas, o elevado número de doenças associadas ao estresse pode ser explicado pelo fato de ele debilitar o sistema de defesa do organismo.

RELATIVIZANDO OS PROBLEMAS

Todos nós, sem exceção, estamos sujeitos a enfrentar determinados agentes estressores ao longo da vida. “Mais importante do que o tamanho de um determinado problema, é a maneira como a gente lida com ele. É preciso dar às dificuldades a dimensão que elas realmente têm. Sei que é fácil falar e difícil fazer. Mas é fundamental aprender a relativizar os nossos problemas. Nenhum obstáculo é tão intransponível quanto parece”, observa o cardiologista Antônio Cláudio Nóbrega, do Hospital Pró-Cardíaco do Rio de Janeiro.

Embora não possamos nos livrar do estresse como gostaríamos, podemos, sim, aprender a administrá-lo. Algumas medidas simples, como ioga ou meditação, são bastante eficazes. Aprender exercícios de respiração abdominal e, principalmente, saber como aplicá-los quando necessário ajuda a melhorar nossa capacidade de reação. “A respiração é o melhor termômetro das nossas emoções. Se estamos tensos ou ansiosos, a nossa respiração tende a ser rápida e superficial”, explica a psicóloga Ana Maria Rossi.

O primeiro passo para administrar o estresse, ensinam os especialistas, é identificar o que o está causando. Simples, não? Nem tanto. Quando sentir dificuldade para identificar a origem do estresse, comece a tomar nota das circunstâncias que envolvem a situação e, em seguida, verifique se elas seguem algum tipo de padrão. Por fim, pense em alternativas viáveis para tentar solucionar o problema. “A maioria das pessoas sabe exatamente o que provoca estresse nelas. O problema é que, em vez de tomar uma atitude, preferem reclamar da vida. No fundo, se sentem culpadas por não fazerem nada para sair da situação”,



FONTE: VIVA SAÚDE

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PILATES









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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dia Mundial da Saúde alerta para a prevenção!



DIA 07 DE ABRIL... COMEMORA-SE O DIA MUNDIAL DA SAÚDE... POR ISSO SE ESTAVA PENSANDO EM FAZER AQUELA BATERIA DE EXAMES... NÃO PERCA TEMPO. HOJE EM DIA TEMOS QUE NOS CUIDAR MAIS , POIS O NÍVEL DE ESTRESS, MÁ ALIMENTAÇÃO, SEDENTARISMO ESTÁ EM ALTA...ENTÃO NADA MELHOR QUE UMA BOA MATÉRIA PARA NOS ALERTAR SOBRE A PREVENÇÃO DAS DOENÇA. APROVEITE... E SIGA AS DICAS...
A saúde sempre foi um tema discutido e abordado por todos os meios e classes econômicas. Dia 07 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Saúde. Esta data merece atenção, já que há mais de 60 anos a OMS (Organização Mundial da Saúde) instituiu este dia, valorizando a promoção da saúde mundial.

Ao longo dos anos, com os avanços tecnológicos e da medicina, a saúde sofreu altos e baixos. É claro que ainda se tem muito a melhorar, mas os passos dados até aqui foram de grande relevância. Este ano, a preocupação maior da saúde está voltada para a PREVENÇÃO. O melhor remédio para amenizar o aparecimento de doenças e evitar filas intermináveis em postos de saúde é que a população esteja conscientizada que se prevenir além de ser mais barato, não há dor e sofrimento.

A saúde pública normalmente é vista como sendo apenas assistência médica, acesso a medicamentos e a hospitais. Tudo isso é fato, mas há um conjunto que também envolve a questão da saúde como o acesso a água potável, habitação, saneamento básico e esgoto.

O farmacêutico e presidente da Federação Interestadual dos Farmacêuticos, Danilo Caser, explica que o modelo de saúde no país é preponderantemente curativo, quando o ideal seria um modelo voltado para a prevenção das doenças.

“Isso significa que a saúde tem um foco no médico, no hospital e no medicamento. Em um modelo voltado para a prevenção das doenças, os demais profissionais de saúde (13 outras profissões) passam a ter a mesma importância que o médico. A farmácia, dentro desse contexto, torna-se um estabelecimento de saúde muito importante para o sistema pela sua característica de ser de fácil acesso a toda a população e a informação e a educação em saúde substitui em parte o uso excessivo e irracional de medicamentos”, alerta Caser.

No meio às turbulências, vem uma notícia boa. De acordo com os médicos, a procura por exames preventivos cresceu principalmente na faixa etária dos jovens. Porém, vale ressaltar que independente da idade, o melhor mesmo é estar com a saúde em dia.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram recentemente que os projetos que atuam na prevenção de doenças estão tendo maior adesão e consequentemente estão aumentando no país. O PSF (Programa de Saúde da Família) é um bom exemplo, já que hoje já são mais de 96 milhões de brasileiros cadastrados, o equivalente a 50,9% da população.

Outro ponto que merece destaque é o hábito de se exercitar. O sedentarismo ainda acomete grande parte das pessoas, pode ser em razão da correria do dia a dia, a falta de tempo ou mesmo o excesso de atividades. Enfim, as pessoas nunca encontram tempo para cuidarem do corpo e da mente. O exercício físico tem o poder de prevenir e melhorar a condição do corpo, além dos benefícios com a circulação e respiração.

Todavia, deve-se lembrar que no final do século XX muitas pessoas acreditavam que a prática de atividade física era um modismo e isso não mudou com o advento do século XXI.
“Hoje, com o avanço das pesquisas científicas ficou evidenciado que a atividade física se constitui um fator preventivo. Acredita-se que grande parte das doenças do aparelho locomotor (lombalgias, hérnias, entorses, etc.) poderiam ser evitadas com um programa de atividade física”, alerta o educador físico e tutor do Portal Educação, Diesi Ventura.

Outro fator interessante é que a cada dia a população está acima do peso e que uma pequena mudança nos hábitos reverteria esse quadro de epidemia. “Uma pessoa poderia, em média, fazer um montante de 250 minutos semanais de exercício físico. Isso ajudaria na redução ponderal do excesso de peso. Fazer atividade física regularmente é preservar-se contra hipertensão, diabetes, osteoporose, dentre várias outras. Ter uma vida ativa não é um modismo, é uma necessidade”, alerta o educador físico.






FONTE: portal da educação.

ESPERO QUE COM ESSA MATÉRIA POSSAMOS NOS CUIDAR MAIS E FICAR ALERTA...POIS PREVINIR É SAÚDE!!!





ABRAÇO!